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Décimo segundo dia de neve

Doze dias, e nada além de duas palavras. “Sua chave.” Chave para o quê? Mas seus lábios formavam um sorriso sutil, como se eu devesse saber. Ela deve ser alguma princesa real que fugiu! O jeito que ela me olha como se eu fosse especial. Ela não gosta de fogo. Olha para ele como se fosse um portão fumegante para o Inferno. Já água, outra história. Ela bebe sem parar, como uma xícara suja de neve derretida com gosto de cavalo assado.