Um frenesi tomou conta de Pontífice Charmion. Ela não dorme nem come, andando de um lado para o outro na entrada da Enéade com olhos arregalados e fixos.
Quando me ofereci para aliviar seu tormento com orações, ela me repreendeu. “Você não conhece nada além da tinta em seus pergaminhos. Os deuses são muito mais do que imagens e palavras.”
Abri a boca para protestar contra sua blasfêmia, mas ela continuou falando como se eu não estivesse lá. “<i>Vamos</i> achar nosso caminho. <i>Vamos</i> encontrar nossos deuses.” Deixei ela assim, falando apenas com o vento do deserto.